29 de novembro de 2010

Minha maior vitória

Estava pensando... "Afinal de contas, qual a minha maior vitória?" E cheguei a uma simples e generalizada conclusão: minha vida. No meu ponto de vista, o fato de simplismente existir é um grande feito pra qualquer um, mas melhor do que apenas existir, é saber como aproveitar isso. Vendo pelo lado literal da coisa, é difícil sobreviver hoje em dia, quando você pode morrer em qualquer ambiente, seja dentro ou fora de casa. Afinal, vivemos em uma sociedade, digo mais, em um país onde a violência é extremamente presente, tornando-se algo normal. Mas no meu caso, não estou falando apenas em sobreviver, e sim, em viver; o que pra mim significa: aproveitar a própria vida, saber como fazer do fato de existir, uma delícia. Eu sou jovem mas já aprendi muita coisa na vida, entre elas, aprendi o carpe diem, termo designado para definir um estilo de vida no qual o ser humano aproveita o momento intensamente, sme se importar muito com o depois. É esse o meu estilo. Não quero dizer que estou totalmente desligada ao meu futuro, pois eu estudo e tenho planos... O que também não significa dizer que vivo de planejar a minha vida adulta, afinal, se eu não viver o agora, como irei errar e acertar para formar o meu caráter maduro? Quero dizer, viver, no sentido não-literal da expressão, é a minha maior vitória... aliás, é a maior vitória de qualquer pessoa que consegue este feito. Precisamos aprender a aproveitar mais as coisas boas da vida, dar mais valor aos momentos simples, que na minha opnião, são os mais incríveis e inesquecíveis. Esquecer dos problemas não é a solução pra tudo, mas temos que dar a devida proporção a eles, e deixar de sempre encara-los como o fim-do-mundo. "É vivendo que eu sobrevivo" - essa frase pode parecer um pleonasmo - mas de acordo com o meu texto, dá pra entender o sentido. Concluindo: a maior vitória da minha vida é a minha própria vida, utilizando a minha capacidade de discernir entre o viver e o sobreviver, e optar pelo melhor. "Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vive-la como se os milagres não existissem; a segunda é viver como se tudo fosse um milagre! - Albert Einstein" texto para o blorkutando.

21 de novembro de 2010

Tudo pode piorar

Bem, depois de uma longa jornada de tempos sem publicar nada por aqui - o blog estava praticamente abandonado - eu resolvi compartilar algo com vocês hoje.
Ontem fui a um show, classificação: 15 anos (exatamente a minha idade, mas, eu aparento até ter mais). Esqueci aonde estava o meu RG em casa, e fiquei de procurar na hora de sair, pois eu ja havia procurado muito. O que aconteceu? Esqueci de procurar novamente o RG. Enfim. o caso é que, eu comprei os ingressos, e me barraram na porta, pois eu nao estava com o documento. Argumentei, implorei, pedi, supliquei... e nada. Então, resolvi voltar em casa pra pegar o RG, mas lembrei que nao sabia aonde havia deixado, e eu nao arriscaria perder o tão esperado show por nao acar o meu RG, e lembrei aonde estava o meu antigo (meu RG de quando eu tinha 3 anos, nem assinava ainda! ) e perguntei ao segurança se poderia entrar com aquele RG, uma vez que tinha perdido o meu atual. O cara nem olhou pra mim direito, nao deu a mínima importancia, me ignorou e nao tava nem ai nem alí se eu veria ou nao o show, se era louca ou nao pela banda. Resultado, depois de MUITO implorar e argumentar, de procurar razões e fundamentos pra minha não-entrada no evento, voltei pra casa revoltada, achando que era o fim do mundo. Aos prantos, de raiva, de tudo. Eis que parei em um semáforo e ví um mendigo, abrindo a lata de lixo no exato momento em que olhei para o mesmo. A aparencia dele era de felicidade, estava cantando e de bem com a vida. Mesmo nao tendo casa, família (ao que parece) nem nada. Nada. Exatamente isso que ele tem, Nada. Estava procurando comida, ou algo útil. E nem por isso, chorava ou se entristecia. Pode ser por já ter chorado demais e desistido da tristeza, ou qualquer outra coisa. O fato é que, no momento, ele estava feliz, apesar dos apesares. E eu me senti uma pessoa... totalmente incompreensível e repulsiva. Nossa, o que estava a acontecer comigo? Estava chorando pois nao havia entrado em um showzinho burguês e capitalista, sendo que tenho uma linda família, amigos que me amam, comida, casa, roupas, escola de alto nível, um corpo sem defíciencias e uma vida perfeita. nao perfeita no sentido literal, e sim, perfeita em comparação a vida de mais da metade da população mundial. E pior, enquanto chorava por uma... futilidade, aquele homem, que nem sabe o quanto me ajudou a ver a situação de um novo ponto de vista, estava feliz e vivendo a vida dele conformado, nao que isso seja certo, uma conformidade com tal situação. Mas apesar de tudo, ele não chorava, enquanto eu, estava aos prantos por um show, que poderia ser do Michael Jackson ou Madonna, mas nao justificava o fato da minha revolta com a vida pela nao-entrada ao evento. Resumindo, quando você acha que tudo está conta você, lembre-se, tudo, absolutamente tudo poderia estar pior. Veja sepre as coisas pelo lado bom, nao importa qual a situação.